O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, abriu nesta quinta-feira (16) o Fórum Econômico Ásia-Europa (Asem), que ocorre em Milão, e disse que seu governo fez reformas “extraordinárias”. “A Itália fez reformas estruturais extraordinárias. Em sete meses, fizemos uma revolução o mercado de trabalho, o tornamos mais simples e menos difícil”, destacou o premier.

Ele ainda afirmou que desta luta “ou saímos todos juntos ou a crise não terá vencedores”. Falando aos empresários dos dois continentes, Renzi pediu otimismo sobre o futuro da Itália. “Um empresário é aquele que acorda todas as manhãs para desafiar o que está por vir para investir com determinação e tenacidade. Isso para mim é otimismo: não a esperança que amanhã será melhor, mas a força que busca reivindicar o futuro para si”.

Renzi destacou que o governo italiano fará de tudo para que o país seja sempre mais atrativo para os investimentos estrangeiros e pediu que os encontros falem mais de crescimento, investimentos e de futuro, do que só focar na crise econômica que atinge a Itália há sete anos.

Antes de falar na Asem, o primeiro-ministro teve um encontro com o premier chinês, Li Keqiang, e disse que quer reforçar os laços com o gigante econômico. “Tem um grande futuro quem tem um grande passado, mas quem fica parado com a nostalgia, não vai a lugar nenhum”, disse ele falando sobre os dois países.

“Para a Itália e para a China não é fácil imaginar o futuro sem pensar no grande passado que existe. Mas, em alguns casos, como na Itália, parece que esse grandioso passado tem um pouco de freios, de bloqueios e de paradas”, ressaltou o premier no encontro que ocorreu na Universidade Politécnica de Milão.

Segundo ele, “o maior valor da Itália é a qualidade extraordinária dos nossos estudantes”. Já o premier chinês destacou que “os dois países devem trabalhar lado a lado para ter mais ideias e uma maior integração de inovação e criatividade”. Ele ainda aproveitou para elogiar os estudantes, dizendo que eles estudam em uma das maiores universidades do mundo.

Na terça-feira (14), o governo italiano anunciou que fez oito acordos comerciais com a China, no valor de 8 bilhões de euros. (ANSA)