Comunità Italiana

Reintegração da Crimeia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou hoje, 18, no Kremlin com os dirigentes da Crimeia e Sebastopoli o acordo para o ingresso da região na Federação da Rússia. O acordo ainda deverá ser ratificado pelo Parlamento russo.
    Putin também solicitou que o Parlamento prepare a lei para o ingresso da Crimeia e Sebastopoli na Rússia.
    Nesta manhã, Vladimir Putin discursou no Parlamento sobre a situação da Crimeia e da Ucrânia. O presidente afirmou que a integração da Crimeia à Ucrânia foi fruto de “grandes violações” e que foi orquestrada por um “Estado totalitário”.
    O presidente declarou que espera apoio do povo alemão na reintegração da Crimeia, assim como a Rússia apoiou a Alemanha após a queda do muro de Berlim.
    O presidente russo também acusou os Estados Unidos de usarem a “lei do mais forte” e de ignorarem, em caso de necessidade, as resoluções das Organizações das Nações Unidas (ONU). Putin deu como exemplo os bombardeios em 1989 em Belgrado, seguido de uma intervenção armada.
    Putin afirmou que a queda do primeiro-ministro da Ucrânia foi um “golpe de Estado, de forças extremistas, ultranacionalistas e anti-semitas”. O presidente russo também declarou que o atual governo “não é legítimo”. Por outro lado, rebateu querer que uma divisão ocorra na Ucrânia. “Nós queremos uma Ucrânia forte, estável, pacífica. Não queremos a sua divisão”, disse Putin. (ANSA)