Foi autorizado neste sábado (12) o início da última fase da operação de remoção do navio Costa Concordia, naufragado em janeiro de 2012 na ilha de Giglio, na Itália, e atolado no local desde então.
A autorização foi concedida pelo organismo que tem acompanhado todas as operações da embarcação. A previsão é de que a última fase se inicie na manhã de segunda-feira (14) e dure de seis a sete dias.
A última fase diz respeito à flutuação do navio, que, no momento do acidente, inclinou-se e atolou em um banco de areia na costa italiana. A partir das 6h locais de segunda-feira, os técnicos tentarão levantar o Costa Concordia em dois metros e, depois, mover o navio por 30 metros, em direção leste, com a ajuda de rebocadores.
Neste ponto, a embarcação será ancorada para que os técnicos possam completar a instalação de cabos e caixas de flutuação para que o navio atinja a posição vertical definitiva.
Se não ocorrer nenhum incidente neste processo, o navio deixará a ilha de Giglio no dia 21 de julho, com o auxílio de rebocadores, rumo ao porto de Gênova.
Representantes da empresa Costa Cruzeiros, responsável pelo navio, destacaram que esta é uma operação “complexa, nunca feita na história”. “Mas sabemos que contamos com os melhores técnicos do mundo”, disse Michael Thamm.
O Costa Concordia naufragou na ilha de Giglio em 13 de janeiro de 2012, causando a morte de 32 pessoas. No ano passado, uma gigantesca operação o colocou de volta ao seu eixo, e cerca de 500 pessoas trabalharam na instalação de 30 caixas de flutuação que permitirão o navio boiar sozinho novamente.(ANSA)