Comunità Italiana

Saiba como é a prisão para onde Battisti foi levado na Itália

Italian former communist militant Cesare Battisti (C), wanted in Rome for four murders attributed to a far-left group in the 1970s, is escorted by Italian Police officers from an airport facility into a Police car bound for Rome's Rebbibia prison, after landing in a plane coming from Bolivia and chartered by Italian authorities at Ciampino airport in Rome on January 14, 2019. - Former communist militant Cesare Battisti landed in Rome on January 14 after an international police squad tracked the Italian down and arrested him in Bolivia, ending almost four decades on the run. (Photo by Alberto PIZZOLI / AFP)

Prisão de Massama, na ilha da Sardenha, nunca registrou fuga. Battisti foi preso em Santa Cruz de La Sierra (na Bolívia) no sábado e chegou à Itália na segunda-feira

A penitenciária de segurança máxima para onde o italiano Cesare Battisti foi levado na cidade de Oristano, na ilha da Sardenha, não registrou nenhuma fuga desde a sua criação, em 2012.

Após quase 40 anos foragido, Battisti foi preso em Santa Cruz de La Sierra (na Bolívia) no último sábado. Ele chegou à Itália na segunda-feira (14) em um voo sem escala no Brasil, diferente de como estava inicialmente previsto.

As autoridades italianas informaram que ele passaria por Rebibbia, uma prisão na periferia de Roma, mas, posteriormente, decidiram levá-lo direto para Oristano, onde, segundo o Ministério da Justiça, “a segurança é garantida da melhor maneira”.

A prisão de Massama, como é chamada a penitenciária, abriga 266 presos e 85% deles estão sujeitos a um regime de segurança especial, de acordo com o “Corriere della Sera”. Porém, não há presos sujeitos ao “41-bis”, que é o sistema de isolamento aplicado aos integrantes das máfias italianas.

As celas em Massama são espaçosas, com capacidade para três detentos. O chuveiro fica separado e a estrutura conta com um sistema de aquecimento.

O jornal “Il Messaggero” afirma que há um salão usado como teatro, um ginásio para os internos, uma igreja, uma enfermaria e clínicas com médicos especialistas.

Os prédios onde ficam as celas têm três andares. Cento e cinquenta agentes garantem a segurança nas seis alas.

Segundo o “Corriere della Sera”, não é considerada uma instituição turbulenta, mas em 2017 houve duas greves de fome em protesto contra a superlotação. (G1)