Um novo relatório mostrou que 30% dos italianos, o que dá quase uma pessoa em cada três, ficou na faixa de “risco de pobreza e exclusão social” durante o ano de 2016.
O estudo, divulgado pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat) nesta quarta-feira (6), mostra um aumento nesse percentual, que era de 28,7% em 2015. Segundo o levantamento, em números totais, há 18 milhões de moradores no país nesta situação.
Dividindo em setores, o Istat afirma que “aumentou a incidência no número de indivíduos em risco de pobreza (de 19,9% para 20,6%) e também a cota daqueles que vivem em famílias com privações severas (de 11,5% para 12,1%) bem como daquelas pessoas que vivem em famílias com baixa incidência de trabalho (de 11,7% para 12,8%)”.
Motivos
Para a entidade, um dos motivos que causou o aumento das vulnerabilidades sociais foi a “desigualdade econômica” entre as famílias italianas, que chegaram a sentir um “significativo crescimento da renda disponível e do poder de compra da família”, mas em um movimento que não atingiu a todos.
Em particular, o Istat explica que em 2015 houve “o crescimento de renda mais intenso para o um quinto mais rico da população, puxado pelo sensível incremento da faixa alta da renda de trabalho autônomo, em retomada após anos de queda”.
No ano passado, estatisticamente, o rendimento desse um quinto mais rico aumentou assim como houve alta na quantidade de pessoas mais pobres . (ANSA)