A segurança do Vaticano, realizada pela Gendarmaria do país, será reforçada com o uso de pistolas elétricas do tipo taser
Contudo, as armas serão utilizadas somente em situações “de vida ou morte”. A nova diretriz surge da exigência de se ter um instrumento a mais nas mãos dos agentes da segurança pessoal do Papa e do Vaticano. Os tasers serão considerados “úteis” em momentos nos quais Francisco estiver mais vulnerável, como sua exposição em audiências públicas ou quando está no meio de multidões – tendo em conta que o Vaticano recebe ameaças de ataques terroristas há tempos.
A novidade surge dias após o chefe da polícia italiana, Franco Gabrielli, anunciar que os agentes do país usarão armas de choque “para agir em condições de segurança” e para não “causar danos excessivos às pessoas em certas intervenções”. A medida surge após o jovem equatoriano Jefferson Tomalá ter sido morto por agentes, depois de ter tentado agredir um policial. A medida é apoiada inclusive pelo ministro do Interior Matteo Salvini, que anunciou que os testes com tasers começarão “nas próximas semanas”.
Essa é mais uma das novas indicações de segurança que envolvem o local que sedia a Igreja Católica. Os controles de entrada na Praça São Pedro, por exemplo, ficam cada vez mais rígidos.
Durante a pregação de domingo e nas audiências de quarta-feira, todos os itens dos visitantes são verificados com o detector de metais, e só é possível transitar pela área da praça seguindo orientações dos agentes. Além disso, após o atentado em Nice, na França, em que um caminhão foi lançado contra um grupo de pessoas, a Itália, em colaboração com o Vaticano, decidiu bloquear as ruas de acesso à Basílica de São Pedro com furgões do Exército.
(Agência ANSA)