Muhidin foi acusado de tráfico de seres humanos, associação delinquente, financiamento e favorecimento à imigração e violência sexual.
As autoridades italianas chegaram até ele após denúncias de sobreviventes do naufrágio, segundo os quais Muhidin era um dos organizadores da viagem.
O acidente deixou 366 mortos, entre os quais 41 crianças, e 20 desaparecidos. Outros 155 estrangeiros sobreviveram àquela que é considerada a maior tragédia migratória do Mar Mediterrâneo. Os ocupantes do barco eram provenientes da Eritreia, da Somália e de Gana, e cada um deles pagou cerca de US$ 3 mil (R$ 6,6 mil) aos traficantes que organizam essas viagens.
Nesta semana, quatro navios que tinham partido da Líbia afundaram antes de chegar à costa italiana. As agências da ONU calculam que 330 pessoas tenham morrido. (ANSA)