Foi aberta uma investigação, pela procuradoria de Gênova, nesta quarta feira (31) sobre supostas obras falsas no acervo da mostra do artista italiano Amedeo Modigliani. A exposição que se encerra no dia 16 de julho, com 30 obras de Modigliani, veio de diversas partes, como do Museu Picasso, em Paris e do Museu Real de Belas Artes de Antuérpia, na Bélgica. Segundo o colecionador e especialista em arte, o italiano Carlo Pepi, que foi quem fez a denúncia, ao menos 13 peças seriam questionáveis, sendo que dessas, 3 têm dupla assinatura. O estudioso de arte, Marc Restellini, afirmou que “esta exposição é questionável e eu tive que denunciar esta situação para as autoridades italianas logo que eu vi o conteúdo. O Instituto conhece essas obras, são falsas.Temos toda a documentação e evidência científica para confirmar.Trata-se de pelo menos um terço de pinturas falsas.”
De acordo com os responsáveis pelas investigações, os promotores Paolo D’Ovildio e Michele Stagno, o caso se trata de uma violação do Código do Patrimônio Cultural e paisagístico. Por isso será definido um perito para analisar as obras e confirmar ou não, a autencicidade das mesmas, quem também acompanhará as investigações é a polícia do núcleo operacional de patrimônio cultural de Roma. Na terça feira (3), em nota, o Palazzo Ducale, local onde a mostra acontece, se prontificou em ajudar no inquérito, “prestar a máxima colaboração aos órgãos responsáveis pela investigação”, informou.