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Talentos de um belo país

01 de junho de 2017 - Por Comunità Italiana
Talentos de um belo país

Talentos de um belo pasDois anos após o sucesso de O Belo da Itália, jornalista holandês publica o segundo livro da trilogia Talentos da Itália, no qual destaca a criatividade e a capacidade de superação dos italianos, muitas vezes esquecidas pelos próprios habitantes da península

Por que um holandês consegue perceber as virtudes da Itália que os próprios italianos não enxergam? A resposta mais simples seria: porque ele é holandês. Nos países nórdicos, prevalece o princípio da autorresponsabilidade, segundo o qual o sujeito é o principal ator no processo de mudança social. Esse assunto foi tratado profundamente pelo alemão Max Weber (1864-1920), um dos fundadores da sociologia. Mas o livro de Maarten van Aalderen não é nada teórico nem tenta explicar a genial criatividade italiana através de tratados filosóficos. Ao contrário, com a linguagem simples de um jornalista que vive há mais de 20 anos no Belpaese, as 180 páginas contam histórias positivas, “passam voando” e deixam uma sensação de bem-estar no leitor.
O livro contém depoimentos de 21 italianos entre 19 e 40 anos. São 11 mulheres e dez homens de diversas regiões que trabalham em diferentes setores. O denominador comum é que todos se destacaram graças aos próprios esforços, superando dificuldades. Eles explicam como conseguiram chegar aonde chegaram, quais motivos os incentivaram e o que ainda querem conquistar.
— Escrevi este livro porque na Itália existe um comportamento prejudicial dos próprios italianos. Aqui é comum ouvir as pessoas se lamentarem, dizendo que nada vai bem e tudo vai mal. O que eu quero mostrar é que o país pode ir bem, como um apelo à responsabilidade dos italianos para que sigam o caminho correto. Até na política é fácil criticar, mas o que conta é construir. O mais importante é assumir as próprias responsabilidades — disse Maarten à Comunità.
Na apresentação do livro, em Roma, o ministro da Cultura Dario Franceschini ressaltou que a Itália não valoriza seus próprios talentos.
— É um livro repleto de positividade. Devemos recuperar o orgulho de sermos italianos. São histórias belíssimas que nos estimulam. Segundo as estatísticas, é um dos países do mundo com menor autoestima — disse Franceschini.
Maarten começa o livro pela Sicília. Ele explica que escolha não é casual, pois as regiões do sul têm mais problemas estruturais. Entre os sicilianos de destaque, está o diretor de cinema Piero Messina, 36, cujo primeiro longa L’Attesa foi um sucesso em 27 países e um dos filmes italianos mais vendidos no exterior. A seguir, vem o empresário Ugo Parodi Giusino, 36, fundador da Mosaicoon, produtora de vídeos de campanhas publicitárias que hoje conta com oito sedes em todo o mundo. No capítulo A música para reencontrar o silêncio, Orazio Sciortino, pianista e compositor de 34 anos, conta que faz concertos pelo mundo inteiro. Por sua vez, a jovem siciliana Arianna Occhipinti, 35, mostra que o amor pela Sicília passa pelas videiras. Ela produz vinhos por meio da agricultura sustentável e exporta para mais de 40 países.
A viagem prossegue rumo a Torre Annunziata, ao sul de Nápoles, onde vive Irma Testa, de 19 anos, pugilista que superou as dificuldades sociais e foi eleita pelo CONI a melhor atleta do ano sub-20 e pela AIBA (Associação Internacional Boxe) a melhor pugilista sub-18. Outra atleta, Nicole Orlando, de 24 anos, de Biella, no Piemonte, “é uma garota normal com um cromossomo a mais”. Mesmo com a síndrome de Down, ela conquistou diversas medalhas e recordes mundiais.
São histórias de paixão pela própria terra, como a de Domenico Colucci, de 28 anos, informático e fundador da Nextome, um sistema de navegação (indoor) que não precisa de internet. Apesar do sucesso internacional, ele não deixa a Puglia. Assim como ele, moram em suas regiões de origem o diretor de filmes de animação Francesco Filippini, de Nápoles, que aos 24 anos recebeu prêmios internacionais nos Estados Unidos; o chef Augusto Valzelli, de Brescia, que já conta com uma estrela no guia Michelin; e o bioquímico romano Leonardo di Vincenzo, fundador da Birra del Borgo. No campo científico, o livro ressalta mulheres, a exemplo da cientista Marilena Iorio, do Instituto Nacional de Tumores, em Milão; de Diva Tommei, biotecnóloga e fundadora da Solenica; e da engenheira eletrônica e espacial Giorgia Potenti, fundadora da Ferrari Farm. Enfim, são diversos talentos como o espeleologista Francesco Sauro, de 35 anos, de Pádua — a quem a Time dedicou sua capa, inserindo-o entre os dez líderes de uma “nova geração”.

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.