A taxa de desemprego na Itália voltou a apresentar queda em agosto de 2017, chegando a 11,2% cifra 0,3 ponto percentual mais baixa que a registrada no mesmo período de 2016 e 0,1 menor que a de julho passado.
O número confirma a recuperação do mercado de trabalho italiano, após o nível de ocupação no país ter retornado aos patamares anteriores à crise de 2008, com pouco mais de 23 milhões de pessoas empregadas.
Desemprego entre os jovens
A nova taxa de desemprego foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat) e também caiu entre os jovens de 15 a 24 anos, atingindo a marca de 35,1% nessa faixa etária. Em agosto de 2016, esse número era de 37,3% e em julho de 2017, de 35,4%.
“Os dados de Istat confirmaram que continua o caminho positivo e que a melhora do emprego acompanha o crescimento da economia”, diz uma nota do ministro do Travalho da Itália, Giuliano Poletti, que também reconhece que o desemprego entre os jovens continua muito alto.
“Sobre isso, pretendemos intervir com medidas específicas na próxima lei orçamentária”, acrescenta o comunicado. Quem também comemorou os dados foi o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, líder do Partido Democrático (PD), maior legenda do país.
Cai o desemprego, sobe os empregados. O Jobs Act funciona. Não é preciso dar razão sobre o passado, nos deem ouvido sobre o futuro”, escreveu o ex-premier no Twitter. Renzi atribuiu a melhora nos indicadores de emprego à reforma trabalhista aprovada por seu governo, lei que entrou em vigor em março de 2015 e flexibilizou as formas de contratação na Itália.
No entanto, o índice de desemprego de agosto continua maior que o mínimo registrado neste ano, os 11,1% de junho. (ANSA)