James Pallotta foi acusado de ‘conduta inapropriada’
Nesta sexta-feira (4), a Uefa abriu um processo por “conduta inapropriada” contra o presidente da Roma, James Pallotta. O ato se deu após o dirigente ter exigido a implantação do árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês).
Uma reunião marcada para o dia 31 de maio discutirá o processo, na qual a Uefa verificará se o clube ou o dirigente vão receber alguma punição. Além da conduta do presidente, a Comissão de Controle, Ética e Disciplina da Uefa analisará o uso inadequado de artefatos e obstrução de patrimônio.
Pallotta ficou furioso com o trio de arbitragem da partida entre a Roma e o Liverpool, pelas semifinais da Liga dos Campeões, após o juiz esloveno Damir Skomina e seus assistentes não marcarem dois pênaltis a favor da equipe italiana.
O cartola cobrou a Uefa para implantar o VAR nas competições europeias e evitar que novos erros prejudiquem outras equipes. O presidente da Roma teria ressaltado que “sem VAR, certas manifestações são suscetíveis de ser uma piada absoluta”.
Até o momento, a Roma não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Com uma vitória por 4 a 2, a Roma ficou apenas a um gol de levar o duelo contra o Liverpool para a prorrogação e continuar sonhando em se classificar para a final da Champions League. Liverpool e Real Madrid vão ser os protagonistas da finalíssima da 63ª edição da Liga dos Campeões. O jogo será realizado no dia 26 de maio na cidade de Kiev, na Ucrânia.