A verdade é que é incomparável o prestígio do futebol. Não há mobilização maior do que a festa gerada entorno deste esporte praticado por mais de três bilhões de pessoas. E, mesmo com a salgada fatura, é contagiante a empolgação do grito de gol.
E a Itália não estará nessa festa. Não se classificou, assim como a Holanda, o Chile e os EUA. Uma nação que respira futebol, tem uma literatura futebolística, investe muito alto no esporte, tem marcas importantes nessa engrenagem mundial, mas que não viverá o clima russo. Na Rússia, que gera admiração e medo, o charme italiano não estará presente em campo. O que isso gera de prejuízo econômico será verificado com a perda na venda dessa indústria do calcio. Mas o maior prejuízo está na perda momentânea da “grinta” impressa no gene itálico de cidadãos italianos dentro e fora do país. Como explicar para as crianças que não temos a Azzurra na Copa? O espetáculo perde muito dessa emoção característica da bota e perdemos todos nós.
Sem a participação na Rússia, esse é o momento da Itália mostrar uma de suas maiores virtudes: a superação. E essa terá que vir dentro e, principalmente, fora dos gramados.
Boa leitura!