Comunità Italiana

Vazamento de gás na ISS

Uma possível fuga de gás amoníaco fez com que os seis astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) tivessem que abandonar o módulo norte-americano e se refugiassem para o lado russo.

Porém, apesar do susto, todos os tripulantes estão bem. A astronauta italiana Samantha Cristoforetti, que está na ISS, enviou uma mensagem através de seu Twitter para tranquilizar a todos sobre a situação. “Obrigada a todos, estamos todos bem aqui no segmento russo e estamos seguros”, escreveu a italiana.

O responsável da Estação Europeia Internacional (ESA), Bernardo Patti, disse à ANSA que tudo pode ter sido um “alarme falso”. “A hipótese em que estamos trabalhando é de um alarme falso”, disse Patti que informou ainda que aguarda a realização de testes para confirmar o problema.

Em coletiva de imprensa, a Nasa afirmou que ainda não se sabe o que ocasionou o disparo do alarme. “Não está claro se o alarme foi causado por uma perda de gás amoníaco, pelo mau funcionamento de um sensor ou por problemas nos computadores”, destacaram os especialistas.

Para eles, o vazamento de gás amoníaco (que provoca queimaduras nos olhos e nos pulmões) é considerado a pior das hipóteses e, por este motivo, todo o equipamento também foi colocado, preventivamente, do lado russo.

À ANSA, o chefe dos astronautas da ESA, Frank De Winne, afirmou que, caso seja necessário a tripulação ficar no módulo russo, eles “têm tudo que é preciso para passar um longo período no local”.

De Winne ressaltou ainda que, no caso da fuga do amoníaco, as “partes internas e externas da Estação Espacial podem ser afetadas. Por isso, é preciso monitorar os dados de todos os sistemas e não sabemos quanto tempo pode durar essa análise”.

Além de Cristoforetti, estão no espaço os norte-americanos Barry Wilmore e Terry Virts e os russos Alexander Samorkutyaev, Yelena Serova e Anton Shaplerov. (ANSA)