Futuro do jovem atleta no Brasil

05 dez 2017, Pastado por Fernanda Svaizer

Quantas histórias você já não ouviu de amigos ou até conhecidos que quiseram viver a vida no esporte e não conseguiram? Quantas vezes você já não leu em matérias que um jovem atleta teve que escolher entre a sala de aula e o campo? Você já parou para pensar quantos talentos foram desperdiçados ou ignorados? Infelizmente, na maioria das vezes é isso que acontece no Brasil. O sonho de seguir uma carreira de sucesso no mundo do esporte – assim como Neymar- nesse país, é como ganhar na loteria.

Em um país em que nossa formação no esporte não está aliada à educação, um jovem que deseja seguir qualquer modalidade esportiva, tem que lutar bastante para conciliar as duas coisas. Ao invés de incentivo ao esporte, o que enfrentamos normalmente, são barreiras. As péssimas estruturas, a falta de contribuição, e as difíceis condições de moradia são apenas alguns dos fatores que fazem com que o jovem atleta desista de realizar seu sonho.

Para a imensa maioria dos profissionais do esporte no Brasil, segundo informações da CBF, a realidade é cruel: dos 30.784 jogadores registrados no país, atualmente, 82% recebem até dois salários mínimos — no grupo, estão inclusos os atletas que jogam até de graça. Ademais, os problemas de atrasos salariais e no pagamento de encargos e bônus, atingem os clubes de pequenos, médios, até de grande porte, assim como o Vasco e o Flamengo.

Mas tem que ser assim? Existe outra forma? Sim!

O sonho de realizar essas duas coisas pode não estar tão longe. Nos Estados Unidos, você tem a chance de estudar e ao mesmo tempo, praticar esporte em alto nível através de bolsas esportivas!

Como isso funciona?

Na cultura dos Estados Unidos, o jovem tem nas escolas e universidades a possibilidade de se formar como atleta sem prejudicar os seus estudos, na verdade, um torna-se pré-requisito do outro. Lá, eles enxergam o esporte não apenas como um fato de ganhar medalhas, ou se tornar um atleta profissional, mas, sobretudo, ensinam a como se trabalhar no coletivo e ainda, abrange uma gama de experiências para o futuro profissional. E a boa notícia é que não somente os americanos podem usufruir dessas vantagens, eles disponibilizam também, bolsas para atletas estrangeiros com boas notas frequentarem suas instituições e competirem por elas nas ligas esportivas acadêmicas.

E não para por aí:

Os clubes profissionais captam os jogadores do esporte universitário. Todo o sistema de ensino e preparação esportiva é pensado para isso. No fim do ciclo, os times e ligas profissionais selecionam os atletas das universidades e esses passam a serem atletas profissionais! Ou seja, além de conseguir um diploma de qualidade no ensino superior, ainda tem a possibilidade de se tornar um atleta profissional.

Um exemplo de carreira de sucesso no exterior, é a jovem de 19 anos, Paula Maraschin Furtado Martins, de Niterói, no Rio de Janeiro, joga vôlei pela Northern State University, no estado de Dacota do Sul, desde julho do ano passado. Por integrar o time da instituição, recebe uma bolsa de 100% para cursar relações internacionais. “Vale muito a pena. O que eu mais gosto é o fato de estar em um lugar com uma cultura totalmente diferente, pessoas novas, aprendendo uma outra língua e, além de tudo, jogando vôlei”, conta.

Tá esperando o que para embarcar para os Estados Unidos?

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